Transience Blues: 2018

bem, por agora, para lado nenhum.
Após o fôlego na segunda metade dos anos 90 (post-rock e arredores) e, vá lá, início de 2000, parece-me que o rock está onde estava na primeira metade de 90: derivações (mais ou menos bem feitas), cópias (descaradas ou não), bocejo, bocejo, bocejo.
As ideias estimulantes vêm, definitivamente, de outros quadrantes, tal como sucedeu nos 90. Há algum mal nisso? Nenhum, desde que música aventura continue a ser criada.
Onde está hoje, na música popular, o risco, a transgressão, o perigo (tão necessários aos putos que querem afrontar / enfrentar os pais)? No hip-hop (arriscaria dizer que, em 2018, há mais putos a ouvir hip hop do que rock - e por alguma razão é).
Pergunta: qual a última grande banda de rock (isto é, da estatura de uns Velvet Underground, por exemplo?
Resposta: Sonic Youth (e refiro-me aos SY dos anos 80-início de 90).
Isto diz tudo, não?