já pouca luz
me entra nos olhos
e poucos são
os dias que passam,
as horas
levadas por um nome que
nos meus
lábios há muito habita,
nome que aí
fica apenas a habitar.
olho este
corpo que destruí
lentamente –
sei-o agora:
o tempo
também é isto: um golpe
que nos
atinge pela ignorância
já
pouca luz me sai dos olhos.
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